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5 dados curiosos que desconhecia sobre o pavimento pélvico

Pavimento pélvico


5 dados curiosos que desconhecia sobre o pavimento pélvico
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Partilhar segredos sobre como exercitar o pavimento pélvico pode ajudar a cuidar melhor desta zona crucial da nossa anatomia. Apesar de para muitas mulheres, até há cerca de quinze anos, esta musculatura nem sequer existia, agora todas já ouvimos falar do pavimento pélvico. Mas sim, há certamente coisas que ainda a podem surpreender. Apostamos?




Sabemos que é importante ao longo da vida, mas na nossa idade torna-se obrigatório aumentar a força e a resistência do nosso corpo. Braços, pernas, costas… os músculos foram concebidos para trabalhar duro e chegadas à pré-menopausa, além disso, tornam-se aliados contra possíveis complicações derivadas da diminuição de estrogénios, como a osteoporose.

Se falamos de músculos, há uns que, nesta etapa, e a pensar na prevenção da incontinência, é conveniente manter em muito boa forma: os do pavimento pélvico. Porque é um facto que, chegadas a esta etapa da vida, podem estar debilitados. E, apesar dos suspeitos habituais – como o parto e a menopausa – estas não são as únicas causas de uns músculos do pavimento pélvico com alguma disfunção. Na incontinência, na dor pélvica, etc., há outros fatores, alguns deles desconhecidos. Partilhamos aqui uma revisão daquilo que ninguém conta e é importante para o fortalecimento do pavimento pélvico.

Cinco dados curiosos sobre o pavimento pélvico

1. O fortalecimento do pavimento pélvico pode ser um processo mais rápido do que espera

Os músculos do pavimento pélvico são iguais aos demais porque se contraem e relaxam, inclusive podem ter contraturas e são considerados em boa forma quando este suporte está bem posicionado, é flexível e dócil, forte em toda a amplitude de movimento, está tonificado… A sua particularidade é que na sua recuperação está implicada a mente. Pois ter consciência mental desta musculatura pode causar o mesmo efeito de um bom treino.

Quando treinamos os músculos do pavimento pélvico desencadeiam-se processos mentais que predispõem o pavimento pélvico ativar-se de forma mais rápida. As alterações que são produzidas no nosso cérebro e nas conexões neuromusculares que nos tornam conscientes da sua presença multiplica as possibilidades de êxito perante temas como incontinência ou certas dores associadas a um pavimento pélvico débil. Em resumo, ao iniciar a atividade de um musculo de que não se tinha plena consciência ao ponto de se debilitar, ativam-se conexões nervosas novas ou que estavam inibidas. Estas alterações podem acontecer ao fim de poucas sessões e, por isso, muitas mulheres experimentam grandes mudanças logo no início do treino.

2. Os exercícios de Kegel não são para todas

Há mulheres que, sem uma prévia avaliação por um especialista nem qualquer explicação, metem-se a fazê-los, por vezes com um ímpeto excessivo ou uma frequência inadequada. Embora se mencione sobretudo o seu debilitamento, há que ter em conta que existe o pavimento pélvico hiperativo e hipertónico, quer dizer, com músculos muito alongados, tensos e imóveis.

Consequências? Obstipação, relações sexuais dolorosas, urgência para urinar e dor pélvica.

Apesar dos exercícios de Kegel procurarem ativar, posicionar, tonificar e fortalecer os músculos do pavimento pélvico, não interessam quando o objetivo é libertar, soltar, alargar e domar uns músculos demasiado tensos. O tratamento do pavimento pélvico hipertónico passa por sessões de fisio com exercícios de libertação e pode incluir medicação e/ou terapia cognitivo-comportamental.

3. Desporto para o pavimento pélvico? Sim, mas não qualquer um

Levantar objetos pesados pode debilitar o pavimento pélvico e provocar o prolapso de órgãos pélvicos. Por exemplo, isto pode acontecer com alguns exercícios de crossfit e com o levantamento incorreto de pesos ou, sem ir mais longe, ao correr, momento em que a musculatura pélvica recebe a pressão do impacto do nosso corpo contra o chão.

Em geral, o exercício conhecido como hiperpressivo (certas modalidades de aeróbica, o ténis, os abdominais tradicionais, além dos pesos mencionados) não é bom para o pavimento pélvico se não se aprender antes a fazer tudo de forma correta, protegendo o pavimento pélvico no momento do esforço e a não fazer a apneia para não exercer uma excessiva força sobre ele.

4. Problemas de incontinência? Deixe de fumar, e de tossir

Os tóxicos do tabaco podem provocar uma diminuição de estrogénios, o que altera o tecido muscular, inclusive o do pavimento pélvico. Além disso, o tabaquismo pode provocar tosse crónica, algo que exerce uma pressão excessiva na zona. Concretamente, a nicotina estimula o músculo detrusor, o que se contrai ao urinar, aumentando a frequência da necessidade de urinar, inclusive durante a noite.

Em relação à tosse, seja por tabaquismo, por alergia, tose nervosa ou por alguma doença crónica, é um fator para a deterioração da zona pélvica se for feito de forma habitual sem sujeitar o pavimento pélvico. Para proteger o pavimento pélvico quando surge a tosse, é importante manter uma postura correta, não se lançar para diante e contrair a zona do pavimento pélvico, mantendo a tensão para não danificar a musculatura.

5. De um pavimento pélvico bem tonificado dependem (também) os melhores orgasmos

Um pavimento pélvico tonificado contribui para o prazer sexual. Se estiver debilitado não há boa lubrificação, inclusive surge a anorgasmia ou dores derivadas do vaginismo. Quando está tonificado pode cumprir uma das suas funções, que é fazer uma espécie de anel constritor que mantém o clítoris cheio de sangue durante a excitação. Isto aumento de lubrificação e oxigena e nutre a mucosa genital. Além disso, as sensações do orgasmo aumentam quando o pavimento pélvico pode contrair-se com intensidade, o num pavimento pélvico debilitado é complicado fazer.

Como dizíamos anteriormente, o pavimento pélvico, além de debilitado, pode estar hipertónico. Neste caso também haverá problemas, como dor nas relações sexuais, dificultar a ereção do clítoris, falta de relaxamento, etc.

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