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Uma cerveja? Sim, obrigada!

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Um dos mitos mais difundidos na nossa sociedade é que a cerveja engorda. Mas a boa notícia é que, quando consumida com moderação, não só não engorda, como é diurética e é benéfica para o organismo.




A Associação Portuguesa de Dietistas inclui na pirâmide alimentar as bebidas fermentadas de baixo grau alcoólico, como a sidra, o vinho ou a cerveja, sempre e quando se consumam de forma moderada e durante as refeições.

Esta bebida refrescante, que normalmente associamos a algo proibido para as mulheres que querem manter a linha, é especialmente indicada durante a menopausa, uma vez que é nesta etapa da vida que aumenta o risco de sofrer de osteoporose, problemas cardiovasculares e hipertensão.

Porque é que a cerveja é benéfica durante a menopausa?

Os quatro ingredientes principais da cerveja (o malte, o lúpulo, a água e a levedura) têm muitas propriedades benéficas para a saúde, especialmente durante a menopausa:

  1. Propriedades antioxidantes: presentes no lúpulo e no malte, ajudam a prevenir doenças como a arteriosclerose ou o cancro. As cervejas pretas e com frutos vermelhos são especialmente ricas em antioxidantes.
  2. Atividade estrogénica: devido à presença de fitoestrogénios, que pela sua ação sobre os receptores de estrogénios, ajudam a aumentar a massa óssea, prevenindo o aparecimento de osteoporose.
  3. Ação digestiva: a cerveja promove a secreção de sucos gástricos e facilita a digestão.
  4. Previne a obstipação: um consumo moderado de cerveja contribui para uma ingestão correta de fibra de alta qualidade nutricional, o que previne a obstipação e o cancro do cólon.

Além de todas estas propriedades, a cerveja, quando ingerida em quantidades moderadas (cerca de 250ml por dia), fornece vitaminas do grupo B, ácido fólico, regula o colesterol e ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.

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