Os especialistas em suplementos validam-na pelas suas interessantes propriedades em aspetos como a melhoria da qualidade do sono e, graças às suas propriedades adaptogénias, ajudar a regular os níveis de cortisol e a reduzir os sintomas de stress que podem levar à ansiedade e à depressão.
Mas claro, como sempre, é preciso saber escolhê-la. Perante a montra de uma loja de suplementos, parafarmácias ou herbanários, surge a dúvida que sempre ocorre quando falamos de complementos alimentares: todas as ashwagandhas são iguais? Não.
O especialista em atividade física e do desporto Ismael Galancho, autor de livros sobre dietas, adverte no seu blogue: “se decidir consumir esta planta, é recomendável assegurar-se que seja de qualidade. O selo ashwagandha KSM-66 é garantia disso”. Aclaramos que se trata de uma marca que vende a matéria-prima como extrato único de raiz de ashwagandha, extraída através de um processo sem álcool nem dissolventes químicos.
A ashwagandha e a menopausa
Já todas sabemos que a menopausa tem algumas consequências no plano físico, por exemplo, a fadiga, a irritabilidade e os problemas do sono. A ashwagandha tem demonstrado ser capaz de reduzir os níveis de cortisole, devido a isso, a sua melhor qualidade é conseguir regular o estado de espírito pela sua capacidade de atuar como um adaptogénio (tal como o ginseng, a rhodiola ou o eleutherococcus).
Por tudo isto, a ashwagandha ajuda o organismo a gerir as situações de tensão, stress e ansiedade ao mesmo tempo que melhora o rendimento mental, a concentração e a insónia.
O que são os adaptogénios?
Nesta etapa da vida, o nosso organismo passar por mudanças que convém ter em conta para conseguirmos manter uma maior qualidade de vida. Entre as possíveis ajudas das que se fala atualmente está a inclusão na alimentação dos adaptogénios, quer dizer, plantas medicinais, ervas, raízes e fungos que se tomam normalmente em cápsula e podem melhorar a estabilidade do organismo perante cargas física sem aumentar o consumo de oxigénios, mantendo a homeostase do corpo. Isto o que significa? Que o corpo é mais capaz de enfrentar o stress, mantendo as funções metabólicas e sendo capaz de render mais, tanto a nível físico como mental.
Não é nenhuma estupidez que, num momento como este, de tantas mudanças, se recorra a algo que ajude a adaptar a mente e o corpo às mudanças hormonais de forma natural. E uma fonte natural são estes adaptogénios, entre cujos ativos há saponinas, vitaminas, lignana, flavonoides, entre outros, que chegam até onde tem de chegar pelo eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal e alguns mediadores do stress. Além disso, os extratos que estas plantas adaptogénias contêm podem promover o equilíbrio do sistema nervoso e hormonal, afetando de forma positiva os níveis de óxido nítrico, lactato, glicose no sangue, cortisol, lípidos no sangue, enzimas hepáticas e outros aspetos da saúde feminina.
Os efeitos positivos da ashwagandha na menopausa
Estes efeitos positivos na saúde feminina (antes, durante e depois da menopausa) foram revelados noutro estudo científico recente que avaliou certos aspetos da menopausa, como o número e a frequência de afrontamentos, níveis de estradiol, hormona foliculoestimulante (FSH), testosterona e hormona luteinizante.
Em conclusão, este estudo constatou uma redução dos afrontamentos e dos sintomas urinários, um aumento do estradiol, da FSH e da hormona luteinizante e veio afirmar que a ashwagandha:
- Ajuda a prevenir a densidade óssea;
- Ajuda a equilibrar os níveis hormonais e a acalmar sintomas como os afrontamentos;
- Ajuda a melhorar a líbido.