Os problemas da incontinência urinária afetam gravemente a autoestima. A sensação de não poder controlar algo tão básico como a urina tem um efeito devastador no estado de espírito das mulheres afetadas. Todos os âmbitos da sua vida são influenciados pelos incómodos causados pelas perdas de urina.
As suas relações sociais são prejudicadas: Pensar em sair de casa sem a garantia de ter uma casa de banho por perto ou a ideia de ter de levar sempre uma muda de roupa pode ser angustiante. Pensar que as pessoas sabem que tem perdas de urina também é aterrador, por isso prefere ficar em terreno seguro. Se não sair de casa não se expõe a uma fuga de urina inesperada nem ao olhar das outras pessoas.
A longo prazo, viver com estas limitações implicará perda de amizades e contactos. O ser humano necessita de um mínimo de redes sociais para se manter psicologicamente estável e uma pessoa eremita e solitária tem muitas hipóteses de cair numa depressão grave.
Todos os âmbitos da vida da mulher são afetados pela incontinência urinária e a sua autoestima diminui
As relações íntimas praticamente desaparecem. A mulher sente a sua autoestima de rastos, não se vê como um ser sexualmente atrativo e a sua libido diminui. Como durante as relações sexuais é mais fácil ocorrerem perdas de urina devido à pressão sobre a bexiga, a mulher foge das situações em que exista a possibilidade de ocorrer uma relação sexual. Desse modo as relações conjugais ressentem-se.
A área profissional também é afetada pela doença. O absentismo é muito comum em pessoas com incontinência urinária, que passam o dia preocupadas com as possíveis perdas ou odores e vigiam a sua roupa continuamente. Além disso, costumam queixar-se de insónias pois necessitam de se levantar várias vezes durante a noite e não descansam pensando na possibilidade de molhar a cama.
Podem surgir outros problemas físicos: a postura da coluna e da pelve influi na colocação da musculatura pélvica e no funcionamento dos órgãos que esta suporta. A adoção de uma postura encurvada, com a pelve retraída, pode ser muito negativa para o estado do pavimento pélvico e dificultar os processos digestivos e urinários.
Por outro lado, as mulheres depressivas podem agravar a situação do pavimento pélvico e até mesmo sofrer de incontinência urinária grave. A falta de cuidados pessoais e de interesse pelo seu próprio corpo diminuem as possibilidades de comportamentos de prevenção, assim como de consultar o especialista quando surgirem os primeiros sintomas. Em vez de procurarem ajuda para resolver o problema pelas vias mais eficazes, fecham-se em si mesmas e deixam que a situação se vá agravando cada vez mais.
O que devemos fazer para enfrentar esta situação?
- Em todas as idades e em todos os graus de incontinência urinária é muito importante dispor de uma informação vasta e clara sobre a doença. Saber o que acontece exatamente, eliminar culpas e conhecer as soluções possíveis melhora consideravelmente o estado de espírito da mulher. A incontinência pode ser tratada. Entender a situação e conhecer as opções possíveis ajuda a enfrentar o problema de forma positiva.
- Também é aconselhável falar do assunto com mulheres próximas ou em grupos especiais. Não se sentir só, saber que é um problema muito mais frequente do que se pensa, pode ajudar a estabelecer metas e bons resultados com outras mulheres e, além disso, melhorar as relações sociais e a verbalização do problema.
- Se existir incontinência e a mulher notar tristeza, sintomas depressivos, falta de sono, etc. deve consultar um psicólogo que possa proporcionar-lhe recursos para melhorar o estado de espírito.
Para se sentir mais segura e protegida é importante manter a incontinência urinária sob controlo. Para isso deve confiar num produto adequado enquanto resolve o seu problema. Nem todos servem, tenha o cuidado de usar pensos específicos para o pH e a densidade da urina, como os da gama TENA. Quer experimentá-los? Peça amostras grátis aqui.