Partos complicados e pavimento pélvico

• Quando a expulsão final, o tempo que decorre entre se ter alcançado a dilatação total e o momento em que o bebé nasce, se alarga em demasia.
• Quando o bebé é grande (macrossomia fetal)
• Quando o obstetra pensa ser conveniente, por possível sofrimento fetal, fazer um parto instrumental com o uso de fórceps, espátulas ou ventosas. Isto implica um maior alongamento e uma maior compressão dos músculos, das fáscias e dos nervos do pavimento pélvico. Muitos estudos têm demonstrado a relação existente entre o parto instrumental a as lesões do pavimento pélvico. A episiotomia é quase inevitável num parto instrumental e a episiotomia, em si mesma, é já uma lesão direta dos músculos e das fáscias.
• Por outro lado, a forma de puxar da mãe também afeta o pavimento pélvico e, por último, a posição. Há décadas que se estuda os efeitos das posições maternas no parto e sabe-se que há posições que são mais benéficas para o pavimento pélvico e outras que são mais lesivas.

Todos estes fatores podem minimizar ou aumentar o dano no pavimento pélvico e devem ser avaliados por profissionais de saúde. Embora se possa controlar as incidências que podem ocorrer num parto, a verdade é que uma boa tonificação muscular prévia ajuda a reduzir riscos. Se a nossa musculatura pélvica estiver forte e flexível vai facilitar o nascimento do bebé.