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O confinamento deixou-a abatida? Conselhos para seguir em frente

#ReativeASuaVida com TENA


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Durante estes meses vivemos uma situação sem precedentes. A incerteza causada pela pandemia e a mudança causada pelo confinamento nos nossos hábitos e rotinas provocaram em nós um impacto psicológico e emocional. Partilhamos aqui alguns conselhos para que possa seguir em frente.




Sentimos, pelo menos em algum momento, um pouco de ansiedade, tristeza ou tédio e, em maior ou menor grau, também as alterações de rotinas nos afetaram: o sedentarismo, não poder usufruir de muitas das nossas atividades de lazer e tempo livre, a incerteza perante o dia a dia ou o excesso de informação.

Agora, chegou o momento de retomar pouco a pouco a nossa vida, ainda que com regras diferentes. O distanciamento social e a obrigação do uso de máscara em locais fechados continuam a recordar-nos o que passámos e que devemos continuar vigilantes.

Retome a sua vida, cuide dos seus pensamentos, racionalize o medo e não duvide em consultar um/a psicólogo/a se necessitar  de ajuda para dar o primeiro passo em frente.

Contamos-lhe como enfrentar vários aspetos psicológicos para evitar complicações e podermos regressar à nossa vida:

Preste atenção aos seus hábitos

Seja precavida, mas cuidado com o excesso de precaução! Sabemos que devemos usar máscara, manter distância social ou lavar as mãos se tivermos tocado el algum objeto de uso comum.

Mas devemos aplicar estas normas da forma mais racional possível. Se já desinfetou as mãos com o gel hidroalcoólico e não voltou a tocar em nenhum objeto de uso público, não é necessário voltar a lavá-las. Ao chegar a casa, observe os seus hábitos de limpeza. Por exemplo, está a começar a lavar em excesso alimentos ou objetos que tenha comprado?

É importante estarmos atentas a estes comportamentos, sobretudo se vemos que começam a limitar em demasia a nossa vida, pois podem derivar em transtornos ou outros problemas psicológicos, como a tendência para verificar tudo, o excesso de necessidade de controlo ou os pensamentos de tipo obsessivo.

Recupere pouco a pouco os seus costumes

Siga em frente de maneira paulatina com o processo de retoma da sua vida: sair, falar com outras pessoas, visitar algum familiar… Ouviu certamente falar na chamada “síndrome da cabana”. É uma consequência habitual depois de períodos de confinamento e é mais frequente entre as pessoas que estiveram sozinhas. Quem sofre deste problema sente-se mais seguro em casa e tem sintomas de ansiedade perante a ideia de ter de sair e recuperar os hábitos anteriores.

Se se sente identificada com algum destes sintomas, tranquila: não são graves, mas claro que podem prejudicar a sua qualidade de vida e ter um impacto negativo na saúde.

Se algo parecido a isto lhe está a acontecer, recomendamos-lhe que comece a sair e a passear por períodos curtos por lugares em que se sinta mais segura e com mais controlo (por exemplo, onde haja menos pessoas), e que usufrua destas saídas fixando-se nas sensações agradáveis do passeio (o sol, a luz, o vento na sua pele) para que pouco a pouco se sinta cada vez mais segura e motivada a sair e a normalizar a sua vida.

Controle os seus pensamentos

É também fundamental que vigiemos os nossos pensamentos e que os guiemos se constantemente se dirigem para ideias catastrofistas ou negativas. Um excesso de pensamentos deste tipo pode afetar o nosso estado de espírito e provocar-nos ansiedade. Reflita se está a interpretar a sua realidade à volta da COVID (sintomas físicos ou de saúde) e se se sente com mais apatia ou com alguma preocupação. Quanto mais cedo tomarmos consciência de como tudo isto nos está a afetar, melhor poderemos encontrar uma solução e prevenir transtornos relacionados com estes sintomas.

Fomente em si uma mentalidade de crescimento: pense no que pôde aprender com esta experiência. Que espetos positivos e fortalezas demonstrou a si mesma?

Se algum destes sintomas está a limitar a sua vida ou a impede de tomar decisões, consulte um profissional. O seu médico de família ou psicólogo vão saber ajudá-la

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