Esta situação não ocorre apenas com meros conhecidos, também é difícil falar de sexo com as nossas melhores amigas fora de um contexto de brincadeira, ou seja, de forma séria e natural. Este cenário não é muito diferente com o companheiro: muitas mulheres têm vergonha, mesmo depois de muitos anos de relação, que os seus companheiros as vejam totalmente nuas, com a luz acesa, por exemplo.
Problemas sexuais não são sinónimos de falta de amor
Se o nosso companheiro está a passar por uma fase em que não lhe apetece sexo, temos tendência a pensar que algo está errado na relação ou mesmo que já não nos deseja ou não nos ama. Quando a situação é inversa, temos receio de ferir os seus sentimentos e começamos a perguntar-nos se no fundo já não o amamos como antes.
A falta de desejo pontual é algo completamente normal, sobretudo em momentos de stress e ansiedade
Para começar, devemos ter em mente que não somos máquinas e que todos passamos por períodos de falta de desejo, semanas em que o stress nos impede de nos concentrarmos o suficiente para chegarmos ao orgasmo, mudanças hormonais que provocam alterações a nível da lubrificação e é possível que, caso não tenhamos cuidado o suficiente do nosso pavimento pélvico, já tenhamos pequenas perdas de urina. Mas tudo tem solução.
No caso das disfunções sexuais, não é necessário recorrer a um terapeuta sexual se a situação se verifica há menos de 6 meses, pode tratar-se apenas uma fase menos boa e o melhor é não ficarmos obcecadas para que não se converta em algo mais importante. Se falamos de incontinência urinária, esta também tem solução!
Um ponto chave na hora de falar com o nosso companheiro é utilizar uma linguagem positiva. Em vez de pensar nas coisas que não pode fazer, falar e centrar-se nas que podemos efetivamente fazer e alcançar pode ser meio caminho andado para solucionar o problema.
Isto não só vai melhorar a postura face às dificuldades, como provavelmente irá enriquecer a relação e fará com que experimentem coisas novas.