Se isso lhe acontecer, saiba que é algo muito frequente. A Sociedade Espanhola de Ginecologia e Obstetrícia (SEGO), num documento assinado por Alcolea Santiago J. et al. intitulado “Incontinencia urinaria 6 meses tras parto. Factores de riesgo asociados” e publicado na revista Progresos de Obstetricia y Ginecología. Revista Oficial de la SEGO em 2017, cita vários estudos com dados sobre a incontinência urinária no pós-parto:
“Verifica-se uma prevalência de 29% aos três meses após o parto e, no estudo EPICONT, realizado na Noruega, 22% das pacientes apresentaram algum grau de incontinência aos seis meses do parto, sendo a incontinência urinária de esforço e a mista as únicas associadas ao mesmo.”
A incontinência urinária é, segundo estes especialistas, “uma condição debilitante que afeta uma parte significativa das mulheres após o parto”. Sem dúvida, ocorre com frequência, embora as gerações anteriores tendessem a ocultá-la ou, pelo menos, a não falar abertamente sobre o tema. Dito isto, nesta nova era em que o tabu já não tem lugar, compreender as causas da incontinência urinária no pós-parto, saber que pode ser algo transitório e que, em qualquer caso, tem tratamento, é algo que conforta, e muito, quem passa por esta situação.
O referido documento conclui que “existem diferentes evidências quanto aos fatores de risco associados ao aparecimento de incontinência urinária no pós-parto. O tipo de parto não apresenta relação estatisticamente significativa com o surgimento desta sintomatologia.” Ou seja, ter sido parto vaginal ou cesariana é indiferente no que respeita ao aparecimento da incontinência urinária pós-parto. Quando surge, as soluções são idênticas. Também é comum a ambos os tipos de parto a possibilidade de prevenir esta condição.
Soluções para a incontinência urinária do pós-parto
No estudo citado, a SEGO sublinha a utilidade “de um bom programa de treino da musculatura pélvica com exercícios de Kegel” para reduzir a incidência da incontinência urinária do pós-parto. Para além deste conselho, é fundamental recorrer a um fisioterapeuta especializado em pavimento pélvico e consultar a enfermeira parteira ou o ginecologista perante qualquer dúvida. Fazer isso sem receios nem preconceitos é, além disso, muito importante. Este tema de saúde íntima merece visibilidade, precisamente para facilitar o acompanhamento por parte dos profissionais de saúde. Importa dizê-lo claramente: na maioria dos casos, a incontinência urinária do pós-parto tem solução, e o corpo recupera com o tempo, desde que receba os cuidados adequados.
Enquanto isso acontece, é aconselhável recorrer a bons produtos absorventes que ajudem a evitar o desconforto. De facto, se uma em cada três mulheres pode ter pequenas perdas de urina após o parto, e 21,43% (segundo a SEGO) passam por incontinência urinária de esforço (ao rir, tossir ou fazer exercício), não é de somenos importância contar com os melhores aliados no quotidiano.
A melhor proteção para a incontinência urinária do pós-parto
Para tal, o ideal é utilizar pensos e roupa interior pós-parto da mais alta qualidade. Os pensos pós-parto da TENA, como todos os pensos concebidos para a incontinência urinária, oferecem uma absorção superior, controlo de odores e materiais respiráveis que protegem a pele sensível. São mais seguros e respiráveis do que os pensos menstruais convencionais, ajudando a evitar irritações ou infeções.
Por sua vez, a roupa interior para incontinência TENA Silhouette proporciona conforto e sustentação. Permite movimentar-se, descansar e cuidar do bebé sem preocupações. Trata-se de cuecas absorventes descartáveis que se assemelham à roupa interior habitual (com design discreto e tecido elástico respirável), ajustam-se perfeitamente e podem ser usadas sob qualquer peça de vestuário. Dermatologicamente testadas e sem perfumes, protegem e cuidam da pele. São ideais para a incontinência urinária no pós-parto.
Com o uso dos melhores produtos absorventes, é possível recuperar a confiança e o bem-estar num momento em que as emoções estão à flor da pele e o cansaço pesa no ânimo. Nenhuma mulher em pós-parto deve evitar o exercício, sentir-se desconfortável na vida social ou envergonhar-se por algo tão normal como a incontinência urinária no pós-parto. Paciência, autocuidado e o recurso a pensos e roupa interior de qualidade, próprios para o pós-parto, são fundamentais para ultrapassar esta fase sem perder o equilíbrio e o bem-estar.