Engravidar tardiamente pode ser um desafio, mas com o acompanhamento adequado os problemas diminuem. Deixamos-lhe aqui algumas recomendações.
Há aqui algo parecido a um paradoxo: as possibilidades de engravidar a partir dos 40 anos são muito mais reduzidas do que em idades mais jovens, mas são cada vez mais as mulheres que têm filhos em idades mais tardias. Trata-se, obviamente, de um parto de risco, mas com as ideias claras e os cuidados necessários, as possibilidades de êxito aumentam notavelmente. E, claro, ter um filho depois dos 40 anos também pode ter as suas vantagens.
Aos 40 anos, se estiver saudável, apenas tem 5% de possibilidades de engravidar em cada ciclo menstrual. Contudo, os métodos de fertilização assistida cada vez mais avançados ajudam a aumentar esta percentagem. Por outro lado, a probabilidade de sofrer um aborto espontâneo aumenta com a idade. Uma mulher de 40 anos tem aproximadamente 40% de possibilidade de sofrer um aborto, algo que reduz para 15% para alguém com 20 anos. Mas nem tudo são desvantagens. Em todo o caso, antes de mais, é importante conhecer os prós e os contras.
Acontece cada vez mais o que em alguns países é chamado de “um bebé da menopausa”. Entre os riscos óbvios da gravidez aos 40 anos estão as complicações que são mais comuns nesta idade, pois as mulheres mais velhas tendem a ter mais problemas de saúde do que as mais jovens, como é o caso da pressão arterial alta.
Além disso, as gravidezes nas etapas mais avançadas da vida também podem afetar a saúde do bebé, inclusive nas situações em que não há problemas de saúde da mulher. Se ficar grávida aos 40, terá um aumento dos seguintes riscos:
Maior peso do bebé ao nascer.
Placenta prévia: o bebé cobre parcial ou completamente o seu colo uterino, que é a área de saída do seu útero, podendo provocar maior sangramento durante a gravidez e o parto.
Diabetes gestacional: provoca níveis altos de açúcar no sangue, podendo afetar a saúde do seu bebé e da gravidez.
Hipertensão gestacional: é a pressão arterial alta que é desenvolvida durante a gravidez.
Aborto espontâneo ou morte fetal.
Cesariana.
Síndrome de Down.
Necessidade de uma transfusão de sangue.
Quais são os benefícios da gravidez depois dos 40?
Nem tudo são só riscos quando se fica grávida depois dos 40 anos, pois a idade também oferece algumas vantagens muito interessantes. Por exemplo:
Ter uma vida mais estabelecida, permitindo ter mais tempo para criar um filho.
Possuir uma melhor situação financeira numa idade mais avançada.
Maior maturidade para assumir a responsabilidade de ter e educar uma criança.
Um novo impulso emocional numa vida já estabelecida.
Os estudos também têm demonstrado que ter um bebé tardiamente pode reduzir a deterioração mental, alargar a vida e fazer com que o seu filho obtenha melhores resultados educativos.
Como me preparo para ter um bebé depois dos 40?
Quando uma mulher fica grávida aos 40 anos, deve tomar medidas adicionais para garantir tanto a sua saúde como a do bebé. Estas medidas incluem:
Atendimento médico especializado
1. Consultas prévias e frequentes:
Programar uma consulta pré-concecional para avaliar o estado de saúde geral e gerir qualquer condição médica pré-existente. Depois de grávida, as consultas no ginecologista-obstetra devem ser mais frequentes para monitorizar de perto o desenvolvimento da gravidez.
2. Testes pré-natais avançados:
Teste genético: exames como o teste genético no primeiro trimestre e o teste de ADN fetal no sangue materno (cfDNA) para detetar anomalias cromossómicas, como a síndrome de Down.
Amniocentese ou Biópsia Corial: estes exames podem confirmar os resultados dos estudos genéticos e são recomendáveis para identificar condições genéticas específicas.
Gestão da saúde e bem-estar
3. Controlo de doenças crónicas:
Hipertensão e Diabetes gestacional: as mulheres com mais de 40 têm um maior risco de desenvolver hipertensão e diabetes gestacional, pelo que é crucial uma monitorização e gestão estritas destas condições.
4. Nutrição e Suplementos alimentares:
Dieta equilibrada: seguir uma dieta rica em nutrientes, incluindo ácido fólico, ferro, cálcio e proteínas.
Suplementos: os suplementos vitamínicos pré-natais são essenciais e pode ser necessário ajustar os suplementos alimentares segundo as necessidades individuais.
5. Exercício e bem-estar emocional
Exercício moderado: manter uma rotina de exercícios adequada e segura ajuda a melhorar a saúde cardiovascular e a reduzir o stress.
Apoio emocional: procurar apoio psicológico ou participar em grupos de apoio pode ser benéfico, uma vez que a gravidez numa idade avançada pode gerar ansiedade adicional.
Prevenção de complicações
6. Monitorização fetal e prevenção de parto prematuro:
Ecografias especializadas: ecografias 3D ou 4D podem ser necessárias para monitorizar o desenvolvimento fetal e detetar problemas atempadamente. Um perfil biofísico pode ajudar a avaliar o bem-estar do feto.
Repouso relativo ou absoluto: em caso de complicações, como placenta prévia ou ameaça de parto prematuro, pode ser necessário reduzir a atividade física.
Parto hospitalar: recomenda-se um parto em ambiente hospitalar para aceder rapidamente a cuidados de urgência, se for necessário.
Cesariana programada: em alguns casos, pode ser recomendável fazer uma cesariana programada para reduzir riscos associados ao parto vaginal.
Quais as melhores técnicas para engravidar depois dos 40?
Se decidiu ter um filho a partir dos 40 anos, já saberá que as possibilidades de o conseguir de forma natural são muito reduzidas. Felizmente, as técnicas para engravidar melhoram a cada dia que passa e põem à nossa disposição um bom número de opções. As melhores são:
Doação de ovócitos: esta técnica de fecundação in vitro utiliza óvulos de doadoras e permite uma maior probabilidade de gravidez com um menor risco de alterações cromossómicas.
Vitrificação de óvulos: consiste em congelar os óvulos de uma mulher preferivelmente durante a segunda década da sua vida ou pelo menos antes dos 35. Entre os 20 e os 30 é quando os óvulos apresentam maior qualidade para poder usá-los no futuro.
Teste genético pré-implantação (PGT): é utilizado em casos de abortos de repetição ou quando a idade materna é avançada, e permite implantar embriões com óvulos próprios naqueles em que se descartou a presença de alterações cromossómicas frequentes.
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