Sabia que o botox pode tratar a incontinência de urgência?
Incontinência
Se pensava que a toxina botulínica era usada apenas para questões estéticas, está enganada. A sua aplicação clínica pode melhorar consideravelmente os desagradáveis sintomas das pessoas que sofrem de bexiga hiperativa, melhorando consideravelmente a sua qualidade de vida.
Estima-se que entre 20-30% das portuguesas podem ser afetadas pela bexiga hiperativa. Um terço delas sofre de incontinência urinária associada a urgência. O resto sente uma necessidade constante de urinar, o que se chama ‘síndrome de frequência’ e provoca isolamento social. Os sintomas desta doença afetam as atividades quotidianas e o trabalho, e influencia a atividade sexual, a saúde mental e a qualidade do som.
A bexiga hiperativa provoca isolamento social. Quando os fármacos não funcionam, o botox é uma alternativa eficaz e segura
O tratamento de primeira linha consiste na reeducação da bexiga e medicamentos anticolinérgicos, que são abandonados por muitos pacientes devido aos seus efeitos secundários. Quando esta metodologia não funciona e não há patologia orgânica da bexiga, o tratamento com botox pode ser uma alternativa eficaz. Cerca de um terço das mulheres com este problema deixa de ter perdas de urina depois de um mês e meio do final do tratamento.
O que é o botox?
Ainda que normalmente a neurotoxina botulínica tipo A seja conhecida da população em geral, a utilizada nos tratamentos estéticos, Botox é na realidade o nome do primeiro medicamento que foi colocado no mercado, que contém a toxina altamente purificada com a bactéria Clostridium botulinum. Existem outras marcas comerciais do mesmo produto.
A sua utilização clínica para tratar a bexiga hiperativa em adultos já se verifica Portugal. Este tratamento é indicado para adultos que apresentam sintomas de incontinência urinária de urgência e que não tenham reagido bem aos fármacos ou que não os tolerem.
Como funciona?
O botox inibe a libertação de neurotransmissores em qualquer tipo de neurónio, com uma ação motora e sensorial. Por um lado, paralisa as contrações involuntárias do músculo detrusor, que provocam a sensação de urgência, atuando sobre os neurónios motores que o controlam; por outro lado, inibe neurónios sensitivos que transmitem a sensação de que a bexiga está cheia, aumentando a capacidade da mesma.
A técnica consiste numa infiltração, com 10 a 20 injeções, do músculo detrusor que regula o esvaziamento da bexiga. A infiltração dura cerca de 30 minutos e pode ser realizada com anestesia local. A bexiga enche parcialmente e são aplicadas as injeções no seu interior com um cistoscópio.
Em alguns casos, depois da intervenção, a paciente pode apresentar alguma dificuldade em urinar normalmente e esvaziar completamente a bexiga, seguindo as indicações do especialista. Se os efeitos da infiltração se reduzem e os sintomas reaparecem, pode realizar-se uma re-infiltração, mas não antes de passadas 12 semanas do primeiro tratamento.
Consulte o seu médico se tem este problema e se outros tratamento não foram eficazes em solucionar o seu problema. Como vê, a toxina butolínica tipo A, quando corretamente aplicada, é uma alternativa eficaz e segura para evitar os desagradáveis sintomas da bexiga hiperativa.
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